" História, o melhor alimento para quem tem fome de conhecimento" PPDias

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Divulgação: A História da Psicologia

Dos espíritos à psicoterapia: compreendendo a mente através dos tempos    

O que o faz ser "você"? O que produz suas preferências e antipatias, medos e fantasias? O que o distingue dos outros e o faz semelhante a eles?

Durante milênios, as pessoas tentaram identificar a essência do espírito, da alma e da mente que caracteriza o homem e constitui sua identidade. As respostas abrangem um amplo campo da fisiologia à psicologia, a influência das experiências precoces e da educação.

O estudo da psicologia, que se originou da filosofia no século XIX, dedicou-se a responder perguntas referentes à formação da individualidade, ao processo de aprendizado e da razão, à discussão do conhecimento inato e da mente como uma página em branco, do livre-arbítrio e do equilíbrio da natureza e da educação na formação da personalidade.

As experiências no campo da psicologia frequentemente sondam as partes mais obscuras da mente: Quão cruéis podemos ser? Qual a importância de se adequar? O quanto a mente pode se iludir?

Neste livro, Anne Rooney reuniu os diversos elementos que constituem a história da psicologia, desde o pensamento da Grécia Antiga às descobertas da ressonância magnética. História da Psicologia é a narrativa da curiosidade do homem em conhecer a essência de sua unicidade.


SOBRE A AUTORA:
ANNE ROONEY é mestre e doutora pelo Trinity College, de Cambridge. Após lecionar nas universidades de Cambridge e York, decidiu dedicar-se à literatura. Seus livros abordam temas de história, filosofia da ciência e tecnologia. Anne Rooney vive em Cambridge e é membro do Royal Literary Fund no Newnham College, Cambridge. 

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Dia do Historiador











LEI Nº 12.130, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009.



Institui o Dia Nacional do Historiador, a ser celebrado anualmente no dia 19 de agosto.

O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o É instituído o Dia Nacional do Historiador, a ser celebrado anualmente no dia 19 de agosto.

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 

Historiador

Veio para ressuscitar o tempo
e escalpelar os mortos, as condecorações, as liturgias, as espadas, o espectro das fazendas submergidas,
o muro de pedra entre membros da família, 
o ardido queixume das solteironas, os negócios de trapaça, 
as ilusões jamais confirmadas 
nem desfeitas.

Veio para contar o que não faz jus a ser glorificado e se deposita, grânulo, no poço vazio da memória. É importuno, sabe-se importuno e insiste, rancoroso, fiel.
Carlos Drummond de Andrade



quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Curiosidades sobre a Teoria da Evolução.

Se o homem veio do macaco, por que ainda existem macacos?

por Diogo Antonio Rodriguez
"Porque, na verdade, não evoluímos do macaco atual, e sim de um antepassado em comum", explica Neuza Reja Wille de Lima, professora de biologia evolutiva da Universidade Federal Fluminense. Ainda não se sabe exatamente como era esse primata ancestral, apelidado na cultura pop de "elo perdido". Apenas que ele existiu há 80 milhões de anos e que, a partir dele, seguindo a teoria da seleção natural de Charles Darwin (1809-1882), desenvolveram-se paralelamente o ser humano e todos os macacos que conhecemos. Assim como o homem, os macacos sofreram uma série de evoluções para chegar às espécies atuais.
Cada macaco no seu galho
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Conheça algumas espécies na evolução dos primatas
A árvore da vida
Este esquema, utilizado na biologia, se chama árvore filogenética. Ele simplifica* o processo evolutivo de uma ou mais espécies. Cada bifurcação na linha indica um momento (nem sempre definido com precisão pela ciência) em que indivíduos de uma espécie sofreram uma mutação e, ao longo de milhares de anos, acabaram gerando outra espécie distinta.


Tatatatatataravô
O Dryopithecus foi um gênero de primatas que viveu há 26 milhões de anos e originou tanto hominídeos (antepassados do ser humano atual) quanto macacos. Tinha dentes caninos maiores do que os do homem, mas menores do que os de outros primatas. Seus membros eram mais curtos e o crânio menos desenvolvido que o dos macacos atuais. Habitava florestas na África.
O impostor
Provavelmente parecido com o orangotango, o Ramapithecus existiu entre 16 e 5 milhões de anos atrás. Só foi identificado nos anos 60, apesar de seus fósseis terem sido encontrados em 1932, na Índia. Por causa dos dentes pequenos, pensou-se que era uma espécie de "transição" entre homens e macacos. Mas essa distinção só ocorreu entre 6 e 8 milhões de anos atrás.
Quase humanos
O Australopithecus é, provavelmente, o parente mais próximo dos humanos atuais. Esse gênero de hominídeo englobava diversas espécies que viveram entre 5 milhões e 11 mil anos atrás. Como nós, andavam em duas pernas e tinham caninos pequenos, mas eram baixos (1,50 m) e seu cérebro era menor. O fóssil mais famoso se chama Lucy e foi achado na Etiópia, em 1974.
Segunda divisão
Por algumas décadas, cientistas achavam que o Homo neanderthalensis (acima) também era um Homo sapiens. Após pesquisas, ele foi reclassificado como outro tipo de hominídeo, que conviveu com o sapiens (e, suspeita-se, até cruzou com ele). Era baixo (1,64 m, em média), com rosto anguloso e comprido e um grande nariz. Surgiu há 300 mil anos, na Europa e na Ásia.
Enfim, nós
O Homo sapiens (homem sábio, em latim) foi a única espécie de hominídeos que não se extinguiu. Sim, somos nós! Os "sabichões" surgiram há cerca de 300 mil anos e consolidaram os traços físicos atuais há 50 mil anos. Têm o cérebro altamente desenvolvido, andam em duas pernas, têm dentes pequenos, adoram bacon e ainda não compreendem as mulheres.
Nossos brothers
Há muitas evidências de que compartilhamos um ancestral com os macacos. Por exemplo, os chimpanzés africanos têm a mesma disposição de órgãos internos, o mesmo número de ossos e quase a mesma configuração genética que o homem (98% de semelhança). E, claro, o polegar opositor, que permite segurar objetos com precisão e transformá-los em ferramentas.
*Esta é uma árvore filogenética resumida, porque não inclui todas as espécies de primatas conhecidas
Fonte Livros A Origem das Espécies, de Charles Darwin, e Biologia para Leigos, de Donna Rae Sigfried; sites Encyclopedia BritannicaRevista Pesquisa FapespPBSBBC,Universidade de Berkeley e Smithsonian Natural History Museum
Consultoria Marcus Aguiar, pesquisador do Instituto de Física da Unicamp, Ayana B. Martins, pesquisadora do Instituto de Biociências da USP

Fonte: Revista Mundo Estranho

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Por que estudar História?



Laura de Mello e Souza é professora titular de História Moderna da Universidade de São Paulo. É autora de O Diabo e A Terra de Santa Cruz (1986) e O Sol e a Sombra (2006), entre outros livros. Organizou e foi co-autora do primeiro volume de A História da Vida Privada no Brasil.


Para responder esta pergunta, a primeira frase que me ocorre é a resposta clássica dada pelo grande Marc Bloch a seu neto, quando o menino lhe perguntou para que servia a História e ele disse que, pelo menos, servia para divertir. Após 35 anos de vida profissional efetiva, como pesquisadora durante seis anos e, desde então – 29 anos – também como docente na Universidade de São Paulo, considero que a diversão é essencial, entendida no sentido de prazer pessoal: a melhor coisa do mundo é fazer algo que gostamos de fato, e eu sempre adorei História, sempre foi minha matéria preferida na escola, junto com as línguas em geral, sobretudo italiano e português, e sempre mais a literatura que a gramática.

Mas a História é, tenho certeza disso, uma forma de conhecimento essencial para o entendimento de tudo quanto diz respeito ao que somos, aos homens. Os humanistas do renascimento diziam que tudo o que era humano lhes interessava. A História é a essência de um conhecimento secularizado, toda reflexão sobre o destino humano passa, de uma forma ou de outra, pela História. Sociologia, Antropologia, Psicologia, Política, todas essas disciplinas têm de se reportar à História incessantemente, e com tal intensidade que o historiador francês Paul Veyne afirmou, com boa dose de provocação, que como tudo era História, a História não existia (em Como escrever a História). Quando os homens da primeira Época Moderna começaram a enfrentar para valer a questão de uma história secular, que pudesse reconstruir o passado humano independente da história da criação – dos livros sagrados, sobretudo da Bíblia – eles desenvolveram a erudição e a preocupação com os detalhes, os fatos, os vestígios humanos – as escavações arqueológicas, por exemplo – e criaram as bases dos procedimentos que até hoje norteiam os historiadores. Mesmo que hoje os historiadores sejam descrentes quanto à possibilidade de reconstruir o passado tal como ele foi, qualquer historiador responsável procura compreender o passado do modo mais cuidadoso e acurado possível, prestando atenção aos filtros que se interpõem entre ele, historiador, e o passado. Qualquer historiador digno do nome busca, como aprendi com meu mestre Fernando Novais, compreender, mesmo se por meio de aproximações. Compreender importa muito mais do que arquitetar explicações engenhosas ou espetaculares, e que podem ser datadas, pois cada geração almeja se afirmar com relação às anteriores ancorando-se numa pseudo-originalidade.

Sem querer provocar meus companheiros das outras humanidades, eu diria que a Antropologia nasce a partir da História, e porque os homens dos séculos XVI, XVII e XVIII começaram a perceber que os povos tinham costumes diferentes uns dos outros, e que esses costumes deviam ser entendidos nas suas peculiaridades sem serem julgados aprioristicamente. É justamente a partir desse conhecimento específico que os observadores podem estabelecer relações gerais comparativas e tecer considerações, enveredar por reflexões mais abstratas. Portanto, a História permite lidar com as duas pontas do fio que possibilita a compreensão do que é humano: o particular e o geral.

A História é fundamental para o pleno exercício da cidadania. Se conhecermos nosso passado, remoto e recente, teremos melhores condições de refletir sobre nosso destino coletivo e de tomar decisões. Quando dizemos que tal povo não tem memória – dizemos isso frequentemente de nós mesmos, brasileiros – estamos, a meu ver, querendo dizer que não nos lembramos da nossa história, do que aconteceu, por que aconteceu, e daí escolhermos nossos representantes de modo um tanto irrefletido – na história recente do país, o caso de meu estado e de minha cidade são patéticos - de nos sentirmos livres para demolirmos monumentos significativos, fazermos uma avenida suspensa que atravessa um dos trechos mais eloquentes, em termos históricos, da cidade do Rio de Janeiro, o coração da administração colonial a partir de 1763, o palácio dos vice-reis. Quando olho para a cidade onde nasci, onde vivo e que amo profundamente fico perplexa com a destruição sistemática do passado histórico dela, que foi fundada em 1554 e é dos mais antigos centros urbanos da América: refiro-me a São Paulo. Se administradores e elites econômicas tivessem maior consciência histórica talvez São Paulo pudesse ter um centro antigo como o de cidades mais recentes que ela – Boston, Quebec, até Washington, para falar das cidades grandes, que são mais difíceis de preservar.

Não acho que se toda a humanidade fosse alimentada desde o berço com doses maciças de conhecimento histórico o mundo poderia estar muito melhor do que está. Mas a falta do conhecimento histórico é, a meu ver, uma limitação grave e, no limite, desumanizadora. Acho interessante o fato de muitas pesquisas indicarem que, excluindo os historiadores, obviamente, o segmento profissional mais interessado em História é o dos médicos. Justamente os médicos, que lidam com pessoas doentes, frágeis e amedrontadas diante da falibilidade de seu corpo e da inexorabilidade do destino humano. E que têm que reconstituir a história da vida daquelas pessoas, com base na anamnese, para poder ajudá-las a enfrentar seus percalços. Carlo Ginzburg escreveu um ensaio verdadeiramente genial, sobre as afinidades do conhecimento médico e do conhecimento histórico, ambos assentados num paradigma indiciário (refiro-me ao ensaio “Sinais – raízes de um paradigma indiciário”, que faz parte do livro Mitos – emblemas – sinais). Portanto, volto ao início, à diversão, e acrescento: o conhecimento histórico humaniza no sentido mais amplo, porque ajuda a enxergar os outros homens, a enfrentar a própria condição humana.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

A História da cerveja no Brasil



Infográfico mostra a história da cerveja no Brasil do início até a popularização

Entre expulsão dos holandeses, produções artesanais, fusões e até fuga da Família Real, entenda como a bebida se estabeleceu e virou paixão nacional.



Fonte: G1

Museu Imperial lança Projeto História nas mãos.

O Museu Imperial lança o projeto HISTÓRIA NAS MÃOS no dia 5 de agosto, com a disponibilização de informações sobre ambientes e peças dispostas ao longo do circuito de exposição permanente do Museu Imperial. Essa iniciativa conta com o apoio da Sociedade de Amigos do Museu Imperial – SAMI.
O aplicativo estará disponível para os sistemas Android e iOS, que o interessado poderá baixar através do seu celular antes da visita, ou se preferir, fazê-lo com um pouco mais de antecedência, pelo site do Museu utilizando o link www.museuimperial.gov.br/app e assim realizar sua visita ao Palácio Imperial de Petrópolis de forma independente. O visitante deverá aproximar seu smartphone do código que estará afixado na sala de interesse para obter imagens, textos e demais informações sobre os ambientes e peças que pertenceram à Família Imperial Brasileira. Disponível em dois idiomas: português e inglês, a ferramenta visa atender, igualmente, ao público com necessidades especiais: de audição e de visão.
QR Code – É um código de barras que pode ser escaneado através de um celular equipado por câmera. No caso do Museu Imperial, o visitante poderá obter maiores informações sobre 20 ambientes desejados.


terça-feira, 2 de agosto de 2016

Zumbi dos Palmares em quadrinhos


A história de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, contada em forma de história em quadrinhos como nunca antes se viu. O Quilombo dos Palmares, localizado na Capitania de Pernambuco, atual região de União dos Palmares, Alagoas, era uma comunidade, um reino formado por escravos negros que haviam escapado das fazendas, prisões e senzalas brasileiras. Ele ocupava uma área próxima ao tamanho de Portugal. Naquele momento sua população alcançava por volta de trinta mil pessoas. Confira a história completa:http://goo.gl/3nc46w

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