" História, o melhor alimento para quem tem fome de conhecimento" PPDias

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Dez maneiras de contribuir para uma infância sem racismo

1. Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.
2. Textos, histórias, olhares, piadas e expressões podem ser estigmatizantes com outras crianças, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer – contextualize e sensibilize!
3. Não classifique o outro pela cor da pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.
4. Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apoie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda criança tem o direito de crescer sem ser discriminada.
5. Não deixe de denunciar. Em todos os casos de discriminação, você deve buscar defesa no conselho tutelar, nas ouvidorias dos serviços públicos, na OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. A discriminação é uma violação de direitos.
6. Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.
7. Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnico-racial.
8. Muitas empresas estão revendo sua política de seleção e de pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Procure saber se o local onde você trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso com seus colegas e supervisores.
9. Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.
10. As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas, as crianças e os adolescentes estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas e da população negra; e como enfrentar o racismo. Ajude a escola de seus filhos a também adotar essa postura.

Fotos: João Ripper e Manuela Cavadas – © UNICEF

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Vídeo recria de forma impressionante o terramoto de Lisboa em 1755.





É impossível esquecer o que se passou a 1 de novembro de 1755. Faz parte da história de Lisboa e nunca será esquecido. Um sismo de magnitude 8.5, com epicentro a cerca de 250 quilómetros da capital portuguesa, criou um tsunami que devastou a cidade, cerca de 90 minutos após o choque entre duas placas tectónicas no Oceano Atlântico.
Segundo o documentário que começou a ser transmitido na televisão portuguesa em abril, eram 9H30 quando o terramoto foi sentido e pouco depois das 11H00 quando as vagas do tsunami – com ondas de seis metros – atingiram Lisboa, destruindo quase por completo a cidade. Foi um dos sismos mais mortíferos da história, marcando o que alguns historiadores chamam a pré-história da Europa Moderna.
O canal americano Smithsonian Channel, da CBS, transmitiu a recriação da catástrofe que assolou Lisboa em vídeo em 2014, mas só agora se tornou viral. No vídeo, que já tem mais de 200 mil visualizações, é possível ver o efeito do sismo nas ruas da capital portuguesa e imaginar a força das ondas que varreram a cidade.
Uma ação da natureza que gerou uma série de acontecimentos trágicos detalhados nestes dois minutos:

domingo, 18 de outubro de 2015

Reformulação do currículo do ensino de História

Ensino de História no Brasil em xeque

Base Nacional Curricular Comum, que está em fase de consulta pública, elimina tópicos da era antiga, medieval e contemporânea, causando questionamentos de professores


O ensino de História no Brasil está na berlinda. As polêmicas em torno do conteúdo descrito na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que até dezembro está em fase de consulta pública, levaram historiadores a se mobilizarem para tentar melhorar o documento, que já foi inclusive criticado pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e pelo antecessor, Renato Janine Ribeiro. O ponto principal da discórdia é a “eliminação” de tópicos de história Antiga, Medieval e Moderna, para priorizar a história do Brasil, das Américas e da África. Além disso, a periodização cronológica dá lugar a temas.
A BNCC foi apresentada pelo MEC em 16 de setembro e foi formulada por uma equipe de 116 especialistas. Ela propõe ser uma “cartilha” para nortear e padronizar o ensino básico no Brasil. De acordo com o secretário de educação básica do ministério, Manuel Palácios, a base contempla cerca de 60% do conteúdo escolar. O restante seria definido localmente, levando em conta o contexto regional.
As críticas ao documento começam aí: “Como quantificar o que será conteúdo comum e livre?”, questiona Joseli Mendonça, professora da UFPR. Em relação ao ensino de fatos históricos, há outros questionamentos. A Associação Nacional de História (Anpuh) está promovendo discussões entre seus grupos de trabalho para formular um documento único a ser enviado ao MEC. “Queremos fazer algumas propostas e envolver mais os professores da rede básica. Até agora a discussão ficou centrada em pesquisadores e professores de universidades”, declarou Circe Bittencourt, que preside a seção paulista da Anpuh.
Ente os pontos de divergência está a composição da comissão responsável pela BNCC. Não há menção oficial sobre quem são os integrantes, tampouco o MEC informou os nomes. Segundo o ministério, o documento com as bases da proposta de mudanças no ensino está em consulta pública e pode sofrer alterações. Para Joseli, porém, as opiniões devem ser consideradas conforme a formação e experiência de cada um. “Colocam como um debate público, mas precisa ser qualificado. Todo mundo deve dar sugestão, mas é preciso identificar, saber quais são dos especialistas na área. Não está mobilizando as pessoas que estão pensando nisso há muito tempo”, avalia.
Fonte: Gazeta do Povo

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Efemérides Carangolenses (1827-1959)



O Historiador Rogério Carelli, Professor de História Contemporânea, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Carangola, publicou em 2002, o livro "EFEMÉRIDES CARANGOLENSES 1827 - 1959" Contendo 644 páginas, a obra cita 1633 fatos ocorridos na cidade e na região. Abrange a vida social, política, religiosa, econômica, esportiva e curiosidades locais. O livro é ilustrado com 42 fotografias, verdadeiras raridades históricas. A obra se destina para fonte de pesquisas de estudantes e os que cultivam a memória histórica do lugar, cuja nostalgia é própria do carangolense.
Humildemente, o blog História Pensante pretende trazer ao público em geral, especialmente aos interessados em História do Brasil, alguns registros interessantes e importantes, curiosos e até mesmos engraçados, sobre a história de Carangola e sua importância no cenário nacional. 
Seguindo a linha da obra Efemérides Carangolenses, pretendo reproduzir diariamente neste blog, os eventos que se sucederam em Carangola em outubro de 1930, mês que marca uma grande ruptura política em nosso país, o fim da República Velha, através de um movimento registrado nos livros de história como a Revolução de 30, o qual levou Getúlio Vargas ao poder. A priori não pretendo analisar nestes posts a importância, motivações e conseqüências do evento de 1930, o qual inclusive celebra seus 85 anos, pretendo apenas reproduzir os fatos como foram registrados. Tenham uma boa leitura, vale a pena.


Efemérides significam, em latim, "memorial diário", "calendário" (ephemèris,ìdis), ou, em grego, "de cada dia" (ephémerís,îdos). A palavra efêmero/a ("que dura um dia") tem a mesma etimologia.
Uma efeméride é um fato relevante escrito para ser lembrado ou comemorado em um certo dia, ou ainda uma sucessão cronológica de datas e de seus respectivos acontecimentos. Há a possibilidade de classificá-la de diversas formas, como, por exemplo, histórica, vexilológica ou hagiográfica.
Na forma plural, "efemérides", nomeadamente, "efemérides astronômicas" ou "efemérides monárquicas", é o termo usado por magos, astrônomos, astrólogos e monarcas para anunciar a tanto as ocorrências de alguns acontecimentos celestiais (eclipse, cometas) bem como escolher a posição dos astros para assinaturas e tratados imperiais tudo de acordo com a posição dos astros de cada dia, normalmente encontrados num conjunto de tabelas denominadas hoje efemérides astronômicas, que indicam a posição dos astros para cada dia do ano.  Fonte: Wikipedia

terça-feira, 22 de setembro de 2015

A Era Vargas

Em dois mandatos, de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954, Getúlio Vargas foi o homem que por mais tempo governou o Brasil republicano e aquele que mudou a cara do país, acelerando a industrialização, ampliando a soberania nacional e estabelecendo os direitos trabalhistas. A era que receberia seu nome não quebrou o poder das oligarquias, mas trouxe novos atores sociais à cena política.

Governo Provisório (1930-1934): Os revolucionários que apoiaram a chegada de Vargas ao poder não constituíam uma corrente única. Havia diversas tendências políticas, dentre as quais destacavam-se o tenentismo e as oligarquias estaduais. Para chefiar os Governos de cada Estado, Getúlio nomeou diversos interventores ligados ao tenentismo. A influência do tenentismo junto ao Governo desgostou principalmente a oligarquia que, em 1932, deflagrou a chamada Revolução Constitucionalista. Os revoltosos exigiam  a "rápida reconstitucionalização do País e o retorno à vida democrática", pois ainda detinham o controle dos mecanismos eleitorais. A Revolução Constitucionalista durou três meses, sendo subjugada pelas tropas federais. Encerrando a Revolução Constitucionalista, e seguindo as determinações do Código Eleitoral, foram encaminhadas as providências para a elaboração da nova Constituição do País. Esta foi promulgada em 16 de julho de 1934. Principais inovações constitucionais: voto secreto; direito de voto expressamente garantido à mulher; criação da Justiça Eleitoral; estabelecimento dos direitos trabalhistas fundamentais; nacionalização das riquezas naturais encontradas no subsolo e de outras, como as quedas d'águas. 

Links:
http://www.colegioweb.com.br/historia/o-governo-provisorio.html
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos-revista/revolucao-renovadora
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_de_1930
http://historiapensante.blogspot.com/search/label/Revolu%C3%A7%C3%A3o%20de%2030
http://www.brasilescola.com/historiab/revolucao-30.htm
http://www.mundovestibular.com.br/articles/9186/1/A-Revolucao-de-1930-Resumo/Paacutegina1.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Constitucionalista_de_1932
http://www.algosobre.com.br/historia/revolucao-constitucionalista-de-1932.html
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=340
http://www.marcillio.com/rio/hiregpro.html

Governo Constitucional (1934-1937): durante esse período, ganhavam destaque dois grupos políticos rivais: o integralismo e o aliancismo. O integralismo foi a versão brasileira do nazi-fascismo, tendo como principal líder Plínio Salgado. O aliancismo era uma "frente de oposição' que tinha como tônica geral uma pregação antifascista e anti-imperialística. Seu presidente de honra era  Luis Carlos Prestes.
Temendo a expansão das idéias aliancistas, o Governo decretou o fechamento da sede da ANL (Aliança Nacional Libertadora). A extinção da ANL provocou a reação de alguns militantes ligados ao Partido Comunista Brasileiro (Intentona Comunista, de novembro de 1935). Com a ajuda dos integralistas, Getúlio Vargas simulou a existência de um plano de derrubada do regime (Plano Cohen) e, fazendo grande alarde sobre o "perigo comunista", preparou um golpe de Estado que levou a Nação à ditadura do Estado Novo. 

Links:
http://www.colegioweb.com.br/historia/o-governo-constitucional-19341937.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_Vargas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Get%C3%BAlio_Vargas
http://www.coladaweb.com/historia-do-brasil/constituicao-de-1934
http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_Integralista_Brasileira
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alian%C3%A7a_Nacional_Libertadora
http://pt.wikipedia.org/wiki/Intentona_Comunista
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/intentona-comunista.jhtm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_Cohen
http://educacao.uol.com.br/biografias/olga-benario.jhtm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Integralismo
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/integralismo.jhtm

Governo Ditatorial  ou  Estado Novo (1937-1945): O Estado Novo teve início com a imposição à Nação da Constituição de 1937, a Constituição "Polaca". Com base nesta Constituição, o Governo pode exercer uma ação enérgica e rigorosa contra seus adversários. O Governo de cada Estado era chefiado por Interventores federais. Vigorava em todo o País o estado de emergência. O DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) exercia severa censura sobre os meios de comunicação. No plano econômico, O Estado Novo foi marcado pela crescente intervenção do Estado na economia. Mesmo recebendo substancial ajuda do Governo, o setor agrícola conheceu um período de crise que contrastou com a ascensão do setor industrial. Este diversificou suas atividades seguindo o processo de substituição de importações (a industria nacional foi favorecida pela desorganização do comércio internacional durante o período da Segunda Guerra Mundial). O Governo enfatizou o processo de industrialização construindo empresas de base como a Companhia Siderúrgica Nacional (Usina de Volta Redonda) e a Companhia Vale do Rio Doce.
Com o ingresso do Brasil na Segunda Guerra Mundial, lutando contra o nazifascismo, criou-se uma situação contraditória para o Estado Novo. À medida que as potências liberais iam derrotando as potências liberais iam derrotando as potências do eixo, um clima favorável às idéias liberais espalhavam-se pelo mundo. Getúlio instaurou, então, medidas redemocratizantes, procurando adaptar-se à nova conjuntura. Aproximou-se das massas populares, promovendo uma política nacionalista. Não conseguiu, entretanto, evitar que as classes dominantes se voltassem contra seu governo e articulassem o golpe de outubro de 1945 que o derrubou do poder. 

Links:
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u31.jhtm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_Novo_(Brasil)
http://www.colegioweb.com.br/historia/o-estado-novo-19371945.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Departamento_de_Imprensa_e_Propaganda
http://historiaglobal21.wordpress.com/2009/05/25/getulio-vargasgetulio-vargas-governo-ditatorial-1937-1945/
http://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/cultura-no-estado-novo.htm
http://veja.abril.com.br/especiais_online/segunda_guerra/edicaoespecial/indice.shtml
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=406
http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_Vargas


Governo Democrático (1951-1954): Concorrendo para as eleições presidenciais, Vargas foi eleito com esmagadora maioria de votos. Assumindo o poder, foi apagando a imagem de ditador do Estado Novo e construindo em seu lugar a figura de estadista democrata. Nesta fase, Vargas empenhou-se em realizar um governo de caráter nacionalista (criou a Petrobras). Suas medidas governamentais provocaram violenta reação da alta burguesia, que o acusava de pretender implantar no Brasil uma República Sindicalista. Na verdade, sua política de aproximação com a classe trabalhadora preocupava a oposição, que se utilizou do crime ocorrido em 5 de agosto de 1954 para exigir sua renúncia. A crise terminou em 24 de agosto de 1954, data em que Getúlio Vargas suicidou-se.

Links:
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u62.jhtm
http://www.brasilescola.com/historiab/getulio-vargas.htm
http://prof-tathy.blogspot.com/2010/08/principais-acontecimentos-do-governo.html
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/governo-getulio-vargas/um-tiro-que-mudou-o-rumo-da-historia.php
http://www.sofi.com.br/node/521
http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/industria-na-era-vargas/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Lacerda
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/brasil/2003/10/01/000.htm
http://www.ahistoria.com.br/historia-do-brasil/republica-populista.html
http://www.pitoresco.com.br/historia/republ303x.htm



* Apoio didático para a apresentação de seminários das turmas de 9º ano da E. M. Dr. Xenofonte Mercadante.

domingo, 13 de setembro de 2015

História e Cinema:o Imperialismo



Pequena relação de filmes (nunca definitiva) que nos ajudam a ilustrar e a entender um pouco dos aspectos do Imperialismo ou Neocolonialismo  

As montanhas da Lua: Em 1850 dois oficiais britânicos Capitão Richard Burton e Tenente John Speke começam uma aventura para descobrir a fonte do Nilo. Conhecedores dos grandes perigos que os aguardam mas decidem enfrentar tudo e se embrenham com sua expedição cada vez mais na selva inexplorada da África onde nenhum homem branco jamais havia estado. Mas essa jornada em busca da nascente do Rio Nilo, em nome do Império Britânico da Rainha Victória tem seu preço com fugas de carregadores, perda de mantimentos além de outros perigos e infortúnios. Baseado no livro de William Harrison que narra sobre essa expedição em busca dessa nascente. Em homenagem à rainha, o grande lago na região da descoberta recebe o nome de Lago Victória nas divisas hoje entre o Quênia, Uganda e Tanzânia.







Zulu: África, 1879, histórica verídica do colonialismo britânico, grupo de soldados tenta defender sua posição em Rorke's Drift contra uma horda de implacáveis de 4000 guerreiros zulus.








O último Imperador: O filme conta a história da vida de Aisin-Gioro Puyi, o último imperador da China Imperial. Com a vitória comunista em 1949 Puyi é entregue para a China – havia sido capturado por tropas soviéticas em 1945, considerado criminoso de guerra, ficara preso em um gulag até essa data. Através de flashes, o último imperador recorda a sua infância, foi proclamado imperador muito precoce, e como teve de viver isolado na Cidade Proibida – palácio imperial chinês localizado no meio de Pequim – com a restauração da república em 1911. Após, ele recorda como tornara-se um imperador fantoche em Manchukuo (1932 – 1945), então, sob o domínio japonês, razão pela qual é julgado pelo tribunal de Crimes de Guerra de Tóquio em 1946. Puyi vive, então, a partir de 1949, em um presídio para reeducação na China até 1959, ano no qual passa a ter uma vida comum em Pequim trabalhando como jardineiro no jardim botânico da cidade. Posteriormente atuou como bibliotecário da "Conferência Consultiva Política do Povo Chinês". A partir de 1964, tornou-se membro dessa instituição. Escreveu uma autobiografia A primeira metade de minha vida, traduzido em inglês como From Emperor to Citizen. Casado várias vezes (com duas imperatrizes e três concubinas), morreu em 1967 de um câncer renal, sem deixar descendentes.


55 dia em Pequim: Na China de 1900, submetida à voragem das potências colonialistas, o bairro onde se localizam as embaixadas estrangeiras é atacado pelos boxers - guerrilheiros nacionalistas (como forte acento xenófobo) - que lutam contra os dominadores estrangeiros, com o apoio (oficioso) da imperatriz Tzu-Hsi.
O ataque serve de pretexto para que o país seja invadido por um exército internacional composto por ingleses, estadunidenses, franceses, russos, alemães, japoneses e outras nacionalidades. Segue-se uma feroz repressão, com várias execuções públicas.
O filme de Nicholas Ray (que se reserva o papel de cônsul norte-americano) é uma ode às "razões do Colonialismo". Nele, os colonialistas são os heróicos defensores da Civilização, os chineses (construtores de uma cultura milenar) são um povo atrasado e inferior, e os boxers não passam de bandidos "terroristas".




O último samurai: Conta a história do Capitão Nathan Algreen(Tom Cruise), Veterano da Guerra Civil Americana. Após o fim do conflito Algreen é convidado por seu ex-comandante para participar com ele do treinamento do recém criado exército Imperial Japonês. Após a volta do Imperador ao poder central no Japão, O governo passou a contratar Generais e Engenheiros ocidentais para treinar e equipar o seu exército contra os Samurais (Revolução Mejji). Após começar o treinamento dos soldados do Exército Imperial, Algreen percebe que não estão prontos para lutar e não podem vencer mesmo com armas de fogo, no entanto seu comandante, O Coronel Bagley insiste em envia-los a batalha. Durante o combate, vendo o exército ser massacrado pelos samurais, O Coronel bagley foge da frente de batalha, pois na verdade não tinha o dever de lutar mesmo, Ao contário de seu comandante, Algreen fica e luta bravamente até ser rendido pelo líder dos Samurais que fica impressionado com a bravura de seu adversário, poupando-lhe assim a vida mas levendo-o como prisioneiro. Durante sua estadia com os Samurais, Algreen acaba aos poucos se apaixonando pela cultura e valores dos guerreiros e enfim passa a apoiá-los contra as forças Imperiais e a ocidentalização desenfreada do país.





O HOMEM QUE QUERIA SER REI : Danny Dravot (Sean Connery) e Peachy Carnehan (Michael Caine) são dois malandros aventureiros na Índia dos anos 1880, que ganham a vida precariamente traficando armas, contrabandeando e outras atividades suspeitas. Eles saem procurando ser reis e fazem fortuna no lendário reino do Kafiristão. Após uma terrível viagem pelo Himalaia, eles chegam exatamente no momento de usar sua habilidade de luta para salvar a comunidade dos invasores. Após a batalha Danny é aclamado como rei, mas em vez de ir embora com o tesouro real, ele decide ficar e governar... e então tudo começa a dar errado. Um filme espetacular, na tradição das grandes aventuras.




Entre dois amores: O livro e o filme relatam a história real da baronesa dinamarquesa Karen von Blixen-Finecke, uma mulher independente e forte que dirige uma plantação de café no Quênia, por volta de 1914. Para sua total surpresa, ela se descobre apaixonada pela África e pela sua gente. Casada por conveniência com o Barão Bror von Blixen-Finecke, apaixona-se pelo misterioso caçador Denys Finch Hatton.




O Elo perdido: Na promissora Edinburgo de 1879, o jovem médico escocês Jamie Dodd  se aventura pela inexplorada África Equatorial na companhia da aventureira Elena Van Den End  para capturar pigmeus. 
De volta à cidade na companhia de Toko (Lomama Boseki) e Likola (Cécile Bayiha), o médico desentende-se com seus dois colegas de pesquisa, determinados a provar o elo perdido da espécie humana, quando defende que o casal de pigmeus demonstra inteligência e sentimentos humanos. Vítima da segregação dos amigos, do escárnio da comunidade científica e da crueldade humana, Jamie vê seus amigos pigmeus serem expostos no zoológico local e submetidos, como ele próprio, à mais injusta humilhação. A solidariedade que vai reuni-los será de laços muito fortes, os laços da própria humanidade. Uma aventura antropológica do cineasta francês Régis Wargnier em busca do O Elo Perdido dos valores mais nobres do ser humano. 



Sangue sobre a Índia: No noroeste da Índia logo após a virada do século 20, os rebeldes muçulmanos procuram matar uma criança de seis anos, o príncipe hindu para acabar com sua linhagem familiar.O capitão Scott do Exército Britânico é condenado a receber o príncipe da região de forma segura.Segue a aventura como Scott foge a criança longe, através do território muçulmano, declarou, de comboio.Também estão a bordo governanta americano do rapaz, um comerciante de armas, um repórter cínico, dois britânicos e classe alta




A Passagem para a Índia: No final da década de 1920, Adela Quested, uma rica inglesa liberal, parte para a Índia, então sob domínio britânico, em companhia de sua futura sogra, a fim de encontrar Ronny Heaslop, seu noivo, e decidir-se sobre se casar e morar naquele país. O clima, as diferenças culturais e religiosas, a postura colonialista adotada por Ronny e a atitude dos britânicos com o povo indiano chocam as duas inglesas recém-chegadas. No afã de conhecer a "Verdadeira Índia", ambas fazem amizade com o Dr. Aziz, um afável médico indiano. Durante uma excursão, em que o Dr. Aziz as leva para conhecer as Cavernas de Marabar, algo estranho então acontece e Adela acusa Aziz de tentar violentá-la.





Gandhi: África do Sul, início do século XX. Após ser expulso da 1ª classe de um trem, o jovem e idealista advogado indiano (Ben Kingsley) inicia um processo de auto-avaliação da condição da Índia, que na época era uma colônia britânica, e seus súditos ao redor do planeta. Já na Índia, através de manifestações enérgicas, mas não-violentas, atraiu para si a atenção do mundo ao se colocar como líder espiritual de hindus e muçulmanos.



A sombra e a Escuridão: No final do século XIX, um engenheiro (Val Kilmer) vai para a África construir uma ponte, mas acaba se deparando com dois leões assassinos que aterrorizam os operários, pois várias vítimas são feitas e mesmo com a chegada de um experiente caçador (Michael Douglas), as mortes continuam. Acesse: http://migre.me/rw0rL 






Anna e o ReiEm 1860, a professora inglesa Anna Leonowens (Jodie Foster), viúva, viaja até o Sião para ser tutora dos 58 filhos do Rei Mongkut (Chow Yun-Fat). Aos poucos, ela se envolve nos casos do Rei, como o plano de uma concubina e uma guerra orquestrada pela Inglaterra. Divergências, choque de culturas e até o início de um romance marcam o relacionamento entre Anna e Mongkut.






Avatar: Jake Sully (Sam Worthington) ficou paraplégico após um combate na Terra. Ele é selecionado para participar do programa Avatar em substituição ao seu irmão gêmeo, falecido. Jake viaja a Pandora, uma lua extraterrestre, onde encontra diversas e estranhas formas de vida. O local é também o lar dos Na'Vi, seres humanóides que, apesar de primitivos, possuem maior capacidade física que os humanos. Os Na'Vi têm três metros de altura, pele azulada e vivem em paz com a natureza de Pandora. Os humanos desejam explorar a lua, de forma a encontrar metais valiosos, o que faz com que os Na'Vi aperfeiçoem suas habilidades guerreiras. Como são incapazes de respirar o ar de Pandora, os humanos criam seres híbridos chamados de Avatar. Eles são controlados por seres humanos, através de uma tecnologia que permite que seus pensamentos sejam aplicados no corpo do Avatar. Desta forma Jake pode novamente voltar à ativa, com seu Avatar percorrendo as florestas de Pandora e liderando soldados. Até conhecer Neytiri (Zoe Saldana), uma feroz Na'Vi que conhece acidentalmente e que serve de tutora para sua ambientação na civilização alienígena. Acesse: http://migre.me/rw0ET

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

4ª Semana UEMG - Diversidade e Afrodescendência


A 4ª SEMANA UEMG – Diversidade e Afrodescendência: Interações, Mediações e (Re)conhecimento, será de 11 a 19 de setembro de 2015 em todas as unidades da UEMG com cursos presenciais: Abaeté, Barbacena, Campanha, Carangola, Cláudio, Diamantina, Divinópolis, Frutal, Leopoldina, Ibirité, Ituiutaba, Passos, Poços de Caldas, João Monlevade, Ubá.
A Semana UEMG é um evento de natureza extensionista e de divulgação da UEMG, aberto à participação de estudantes e professores de outras instituições, secundaristas, do público em geral, e de sua comunidade acadêmica, docentes, discentes, funcionários técnico-administrativo, familiares nas cidades onde se situam as dez Unidades e/ou Campi da UEMG no Estado de Minas Gerais. Objetiva explorar e divulgar a diversidade de uma universidade multicampi e a sua integração como uma instituição comprometida com a formação acadêmica de seus estudantes e com as regiões nas quais está inserida.
A realização do evento objetiva também a abertura de diálogos no interior das Unidades Acadêmicas e da universidade de modo geral, bem como com as comunidades externas possibilitando a escuta de impressões, concepções e vivências, gerando troca de conhecimentos. Esse movimento inclui outras instituições de ensino, movimentos sociais, prefeituras, associações e programas municipais propiciando a interlocução entre universidade e comunidade.
Na Unidade Carangola as atividades irão se concentrar entre os dias 14/09/2015 a 18/09/2015.
Para mais informações acesse: http://uemg.br/semanauemg/2015/index.php

100 Anos da Primeira Guerra Mundial





Reconstituição do Atentado de Sarajevo, evento considerado o estopim da Primeira Guerra Mundial, seguido por um pequeno resumo das principais causas e características da Grande Guerra (1914-1918)

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Links para baixar livros.

Acesse alguns links abaixo e baixe alguns livros grátis sobre a temática Afro-Brasileira.






LINK PARA DOWNLOAD: http://wixnaass.wix.com/identidafrica#!o-casamento-da-princesa/c1y3











LINK PARA DOWNLOAD: http://wixnaass.wix.com/identidafrica#!racas-e-etnias/ckx0












LINK PARA DOWNLOAD: http://wixnaass.wix.com/identidafrica#!o-portugus-afro-brasileiro/c15gt











LINK PARA DOWNLOAD: http://rmirandas.wix.com/identidafrica#!aya-de-yopougon/c3e0











LINK PARA DOWNLOAD:http://rmirandas.wix.com/identidafrica#!literatura-afro-brasileira/cj43











LINK PARA DOWNLOAD: http://rmirandas.wix.com/identidafrica#!uma-histria-do-negro-no-brasil/c1y91






Estes são alguns exemplos de livros disponíveis para serem baixados. Acesse a página do Facebook:  Nomes Afro e Africanos e seus Significados (www.facebook.com/nomesafro)  e tenha acesso a inúmeros exemplares sobre a História Afro-Brasileira.

LINK PARA OS DEMAIS LIVROS: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.400244633373021.99039.278535572210595&type=3

terça-feira, 21 de julho de 2015

Perguntas de um trabalhador que lê

Bertolt Brecht

Quem construiu Tebas, a das sete portas?
Nos livros vem o nome dos reis, 
Mas foram os reis que transportaram as pedras?

Babilônia, tantas vezes destruída,
Quem outras tantas a reconstruiu?

Em que casas Da Lima Dourada moravam seus obreiros?
No dia em que ficou pronta a Muralha da China para onde foram os seus pedreiros? 
A grande Roma Está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu?

Sobre quem Triunfaram os Césares? 
A tão cantada Bizâncio Só tinha palácios Para os seus habitantes? 

Até a legendária Atlântida. 
Na noite em que o mar a engoliu.Viu afogados gritar por seus escravos. 

O jovem Alexandre conquistou as Índias Sozinho?
César venceu os gauleses.
Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço? 

Quando a sua armada se afundou Filipe de Espanha Chorou. 
E ninguém mais? 
Frederico II ganhou a guerra dos sete anos. 
Quem mais a ganhou?

Em cada página uma vitória.

Quem cozinhava os festins? 

Em cada década um grande homem. 

Quem pagava as despesas? 

Tantas histórias 

Quantas perguntas.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Impostos do período do ciclo do ouro no Brasil.


Com o aumento da extração aurífera, ampliou-se também a carga fiscal sobre a atividade. A pressão tributária da Coroa portuguesa levou á montagem de um complexo aparato burocrático nos centros de mineração, cujo objetivo era, em última instancia, estabelecer um rígido controle para se evitar a sonegação e ampliar ao máximo as receitas do próprio Estado.
Lingotes de ouro
Assim, diversos impostos foram sendo criados, destacando-se:
I.                    Capitação: imposto instituído em 1703 e cobrado sobre o número de escravos utilizados no garimpo. Previa a cobrança de 17 gramas de ouro por escravo.
II.                  Fintas: sistema de cotas anuais de arrecadação do quinto, instituído em 1713, com seu valor fixado em 30 arrobas (450 quilos de ouro).
III.                Quinto régio do ouro: tributo cobrado pelo Estado sobre o ouro extraído e que equivalia a 20% do total declarado pelo minerador. Era cobrado nas Casas de Fundição (1719), onde todo o ouro produzido na capitania deveria ser fundido, quintado, isto é, retirada a quinta parte pertencente à Coroa; em seguida, ele era transformado em barras de tamanho e peso variáveis, que eram marcadas com o selo real e, posteriormente, devolvidas aos seus proprietários. As primeiras Casas de Fundição foram instaladas em Vila Rica, Sabará e São João del rei.
IV.                Bateia: instituído em 1715, consistia num tributo por bateia (tipo de gamela utilizada para separar o ouro do cascalho e que foi o principal instrumento utilizado na mineração), cobrado de cada minerador e equivalente a 40 gramas de ouro em pó.
V.                  Direito de entrada: criado em 1710, era pago nas três passagens legais que vinham do Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia; incidia sobre os produtos “secos” (material agrícola, ferramentas, tecidos, roupas, mobiliário) e os “molhados” (vinho, azeite e alimentos).
VI.                Direito de passagem: criado em 1711, era uma espécie de pedágio e incida sobre os indivíduos e os animais em trânsito para as Minas Gerais.
VII.              Derrama:  instituído em 1765, consistia na cobrança oficial e forçada dos quintos em atraso que, a partir de 1750, deveriam alcançar, pelo menos, 100 arrobas (1,5 mil quilos) anuais para toda a capitania de Minas Gerais. 

terça-feira, 14 de julho de 2015

O origem de alguns nomes ou expressões do seu dia a dia

Você sabe o que é um Epônimo ?

Aposto que você já teve curiosidade de saber a origem de uma palavra ou expressão que você utiliza naturalmente no seu dia a dia e nunca soube porquê, como por exemplo na hora de ferver ou pasteurizar o leite; na hora de parar no posto de combustível e pedir diesel para o seu caminhão ou imaginar que é masoquismo você não comer um belo sanduíche com medo de engordar e estragar sua silhueta
Louis Pasteur, criador do processo de pasteurização

Algumas dessas palavras ou expressões podem ter origem em nomes de personalidades históricas ou lendárias, que emprestaram o seu nome para posteridade, para designar um produto, uma teoria, uma doença ou um lugar por exemplo, ou seja, a palavra que você utiliza pode ser um Epônimo

Epónimo (português europeu) ou epônimo (português brasileiro) (do grego antigo επώνυμους, translit. epónymos, composto de επἰ, translit. epí, 'sobre', e ὀνυμα, translit. ónyma, 'nome') é uma personalidade histórica ou lendária que dá, ou empresta, o seu nome a alguma coisa, um lugar, época, tribo, dinastia, etc. Como herói epónimo designa-se o fundador, real ou mítico, de uma cidade, família, dinastia, etc.


Lugares


Outros


[Fonte: Wikipédia]


Veja também:

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